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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Comentários a filme francês que aborda a homofobia,

Este filme abordou a homofobia no meio da família e demais meios sociais


  1. Daniel
    Discordo do texto e apóio a abordagem dos curtas franceses.
    A sociedade precisa ver em filmes como deveria agir diante da questão. Precisa de uma abordagem educativa que mostre um contexto perto do ideal, onde queremos chegar.
    De nada dianta ficar mostrando o que todos estão cansados de ver/saber, o que acontece diariamente. O povo precisa ser ensinado, necessita assimilar a conduta correta diante do tema, que é SIM se chegar a um contexto que tenha o amor ao centro e que se distancie da ideia de promiscuidade, que os preconceituosos apreciam atribuir ao homossexuais. Basta visitar os moteis pelo Brasil a fora, e se verá com muita facilidade que heteros serão a maioria, transando com a vizinha, com a amiga, com a empregada. Ou seja, o conceito de hipersexuado não passa de uma invenção hipócrita, pois esse comportamento pode (ou não) ser vericado em pessoas com as ambas orientações sexuais. Abaixo a intolerância!
    • brunocarmelo
      Oi, Daniel,
      compreendo seu ponto de vista, que também foi partilhado por muitos políticos franceses diante desta iniciativa. Concordo que seja necessário apresentar uma outra imagem dos homossexuais, que seja preciso insistir sobre a ideia de homoafetividade tanto quanto de homo-sexualidade. Este texto não questiona o conteúdo ou a finalidade, mas o método, a forma.
      O cinema seria realmente capaz de “educar” as pessoas? Aos ver imagens tolerantes, as pessoas tornam-se elas mesmas tolerantes? Acredito que a intenção seja boa, mas que ela ignore o fato que os processos cognitivos são muito mais completos do que o simples ensinamento moral direto, simulando um mundo sem dificuldades, sem sugerir as maneiras de se conquistar este novo contexto. É impossível medir a qual ponto estes filmes realmente agiram nos espectadores (como é impossível medir os efeitos exatos de qualquer campanha de sensibilização), mas acredito que a simples confrontação com um mundo ideal atinja o espectador de maneira afetiva, não racional, como seria necessário para que alguém deseje lutar por mudanças – ao invés de simplesmente aprovar um outro mundo interessante, mas inexistente.
  2. Daniel
    OK, entendi melhor o seu ponto de vista. Talvez fosse adequado mesclar as abordagens…
    Tendo como exemplo pais de gays que conheço, mostrar em filmes o submundo gay, o bullying, o sofrimento diário que algumas dessas pessoas passam, apenas reforçaria a ideia de que ser homossexual é algo ruim, que a família tem uma aberração da qual se envergonhará diante da sociedade, não sei se a teoria do coitadinho, da vítima apenas, seja a melhor. Particularmente, quando assisto cenas gays na tv com a minha mãe (e as novelas atuais têm tido muitas), prefiro mil vezes que sejam positivas, isso tem um poder tremendo de influenciar as massas….entendo que dessa forma teria-se mais eficácia.. em muitos temas a racionalidade é ineficaz, como se percebe com o exemplo mais clássico.. o das guerras..
    Enfim, talvez fosse possível se chegar a uma abordagem que concilie o que vc mencionou como processo cognitivo e ensinamento moral direto.
  3. Kelves Rodrigues
    lindo
  4. Saiba mais


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