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segunda-feira, 13 de junho de 2016

O assassino da boite pulse em Orlando



,....sempre o macho, seja na hora de matar gltb, seja na hora de mutilar vaginas de meninas na Àfrica, seja na hora de matar crianças indígenas deficientes físicos ou mentais,,..o macho fraco desaba diante daquilo que foge da sua simetria...não aceita aquilo que foge do seu padrão de beleza, espiritualidade, sexualidade, política...parece que há uma crise de interlocução....eles desabafam com quem mesmo: somente com o próprio umbigo?

Aliás, um criminoso* deste tipo deveria adotar quem como seu interlocutor íntimo privado? Não havia ninguém com quem ele pudesse ter-se desabafado curado antes de matar? Quem poderia ter sido esse interlocutor? Um médico? Parece-me que sim. Um médico que pudesse lhe ter dado liberdade. Por isso na cidade spin o Poder Curador, de curar, substitui o nosso Poder Judiciário. Lá é mais importante curar que julgar. Precisamos de cura salvação. E nós, quem poderá ser nosso interlocutor?

* Criminoso ou doente, uma vez que na realidade spin não existe diferença entre doença e crime.

Segue últimas reportagens sobre o caso:



Suspeito de massacre na boate gay Pulse é conhecido do FBI desde 2013 Omar Mateen, americano filho de afegãos, batia na mulher. Comprou as armas legalmente MARCELO MOURA


Omar Mateen, cidadão americano de família afegã, de 29 anos (Foto: Reprodução)
Omar Mateen nasceu em Nova York, há 29 anos, filho de imigrantes do Afeganistão. Tinha licença do estado da Flórida para portar armas, válida até 2017. “Não era uma pessoa proibida, então podia legalmente ir a uma loja comprar armas de fogo. Foi o que ele fez, por volta da semana passada”, disse Trevor Velinor, porta-voz da agência de regula bebidas, tabaco e armas no país. Com uma pistola automática e um rifle AR-15, Mateen disparou mais de 100 tiros na boate gay Pulse, na madrugada de domingo (12). Matou 50 pessoas e feriu 53, no pior atentado nos Estados Unidos desde 11 de setembro de 2001. Mateen telefonou para a polícia, antes do atentado, e jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico. O grupo assumiu a autoria do atentado. Ainda não se sabe se havia um apoio concreto ao assassino. 
Desde 2007, Mateen trabalhava para a G4S, uma empresa de segurança privada que presta serviço para centros de detenção juvenil nos Estados Unidos. Em 2013 chamou a atenção do FBI, após “fazer comentários inflamados e mencionar ligações com terroristas a colegas de trabalho”, dise um funcionário do órgão. Mateen foi investigado, entrevistado e liberado. Em 2014, o FBI voltou a suspeitar dele, por ligações com o terrorista suicida Moner Abu Salha, que comandou um atentado a bomba na Síria. Concluiu que o contato entre os dois tinha sido “mínimo”.
Agentes do esquadrão anti-bombas vasculham a casa onde, acredita-se Omar Mateen esteve antes de ir à boate Pulse, onde matou 50 pessoas (Foto: Joe Raedle/Getty Images)
“Não era uma pessoa estável”, diz Sitora Yusufiyi, nascida no Usbequistão, com quem Mateen foi casado de 2009 a 2011. “Ele batia em mim”. O pai, Mir Seddique, diz que notou uma vez, em Miami, como o filho ficou enfurecido ao ver dois homens se beijando.
Fonte: Época/Globo

TEMPO Obama: "É um dia especialmente triste para lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros" "Não importa a raça, religião ou orientação sexual. É um ataque contra todos nós", diz o presidente dos Estados Unidos, sobre o massacre na boate gay Pulse MARCELO MOURA


Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, ao lamentar o massacre na boate gay Pulse, em Orlando (Foto: Reprodução)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que em 12 de junho, data do massacre na boate gay Pulse, em Orlando, é um dia especialmente triste na luta por direitos civis. Com 50 mortos e 53 feridos, foi o maior atentado contra o país desde o 11 de setembro, em 2001. Eis alguns trechos de seu discurso na Casa Branca:
"Hoje, sofremos o brutal assassinato – o horrível massacre – de dezenas de pessoas inocentes. Nós oramos pelas famílias deles, que estão de coração partido buscando respostas. Apesar de estarmos ainda no início da investigação, nós sabemos o bastante para dizer que foi um ato de terror e um ato de ódio."
"O FBI está no local e liderando a investigação, em parceria com a polícia local. Determinei que todos os recursos do Governo Federal ficarão disponíveis para essa investigação. Ainda estamos conhecendo os fatos. É uma investigação em aberto. Não chegamos a julgamentos definitivos sobre a motivação precisa do assassino. O FBI está investigando como um ato de terrorismo. Determinei que não devemos poupar esforços para determinar qual – se alguma – inspiração ou ajuda esse assassino pode ter tido de grupos terroristas. O que está claro é que ele era uma pessoa recheada de ódio. Nos próximos dias, descobriremos por que e como isso aconteceu, e iremos aonde as informações nos levarem."
"É um dia especialmente triste para todos os nossos amigos – nossos companheiros americanos – que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros. O atirador mirou em uma casa noturna onde pessoas se reúnem para estar entre amigos, para dançar e cantar, e para viver. O lugar onde foram atacados é mais que uma casa noturna – é um lugar de solidariedade e empoderamento onde pessoas se reúnem para se informar, se expressar e lutar por seus direitos civis."
"Esse é um lembrete de que um ataque contra qualquer americano – não importa a raça, etnia, religião ou orientação sexual – é um ataque contra todos nós."
A seguir, o vídeo do discurso:

Jovem avisou a mãe pelo celular que iria morrer na boate: 'estão atirando'

Eddie Justice enviou mensagem informando que estava preso em banheiro.
Ataque em casa noturna gay matou 50 e feriu 53 em Orlando, nos EUA.

Do G1, em São Paulo
Página da mãe de Eddie tinha uma foto do filho, vítima do ataque em Orlando (Foto: Reprodução/Facebook)Página da mãe de Eddie tinha uma foto do filho, vítima do ataque em Orlando (Foto: Reprodução/Facebook)
A Prefeitura de Orlando confirmou a morte de Eddie Jamoldroy Justice, de 30 anos, no ataque que deixou 50 mortos e 53 feridos dentro da boate gay 'Pulse' em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos. Até agora, foram divulgados os nomes de 21 vítimas do atirador Omar Saddiqui Mateen.

Eddie enviou uma mensagem no celular da mãe durante o ataque. Ele afirmava a ela que estava no banheiro da casa noturna e que o atirador se aproximava. "Estão atirando. Ele está vindo. Vou morrer". Mina fez também uma declaração de amor para a mãe.
Mina Justice recebeu mensagens da filha, Droy, que estava na boate Pulse durante o ataque (Foto: Arquivo pessoal/Mina Justice)Mina Justice recebeu mensagens da filha, Droy, que estava na boate Pulse durante o ataque (Foto: Arquivo pessoal/Mina Justice)
Pior ataque da história
O número de mortos faz do ato o pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos. O último com proporções comparáveis foi o massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters. Este é o pior massacre terrorista em solo americano, depois do 11 de setembro.

Ao lado de representantes da polícia local, do FBI e de um líder muçulmano, o prefeito da cidade, Buddy Dayer, lamentou dar a notícia de que o número de mortos na casa noturna Pulse era maior que o estimado anteriormente. "Há sangue por todo lado", disse.

O atirador morreu durante a troca de tiros com a polícia. O FBI confirmou no início da tarde a identidade do suspeito: Omar Saddiqui Mateen. Ele tinha 29 anos e era um cidadão norte-americano, filho de pais afegãos. A Polícia de Orlando afirmou que os boatos de que haveria vários atiradores são "infundados".
 

De acordo com as autoridades, na última semana, o suspeito comprou legalmente duas armas de fogo – uma pistola e uma arma de cano longo.

O agente do FBI Ronald Hopper disse em coletiva de imprensa ter recebido informações de que, antes do ataque, Mateen ligou para o número de emergência 911 e disse ser leal ao Estado Islâmico.

O suspeito já havia sido investigado porque havia citado possíveis ligações com terroristas a colegas de trabalho. Ele foi interrogado pelo FBI em duas ocasiões.

Apesar das investigações passadas, Omar Saddiqui Mateen não estava sendo investigado atualmente e não estava sob observação do FBI. Não há, por enquanto, evidências de que ele tenha sido treinado ou orientado pelo Estado Islâmico, segundo a rede "CNN".

Mais cedo, uma agência de notícias ligada ao Estado Islâmico afirmou que o ataque foi realizado por um "combatente" do grupo, sem fazer referência à identidade de Mateen. O senador da Flórida Bill Nelson disse que não está confirmado que o grupo tenha assumido a responsabilidade pelo ataque.

Em entrevista ao canal de TV "NBC", o pai do suspeito descartou motivações religiosas para o ataque e citou comportamentos homofóbicos. "Isto não tem nada a ver com a religião", disse Seddique Mateen, acrescentando que seu filho ficou transtornado, há mais ou menos dois meses, quando viu dois homens se beijando durante uma viagem a Miami.

A ex-mulher de Mateen disse ao "Washington Post" que ele era violento, mentalmente instável e batia nela constantemente enquanto eles eram casados. Os dois ficaram juntos por 4 meses e não se falavam há mais de 7 anos.

Possível terrorismo
Segundo o presidente Barack Obama, tratou-se de "um ato de terror e ódio".  Ele disse que o FBI investiga o caso como terrorismo, mas reforçou que as motivações do atirador ainda não estão claras.

O FBI trata o massacre como um possível ataque terrorista doméstico, considerando que o suspeito poderia ter "inclinação" pelo terrorismo islâmico.

O governador da Flórida, Rick Scott, disse que, pelo número de vítimas, o ataque é "claramente um ato de terror".

Ataque a boate
A polícia de Orlando informou que foi chamada por volta das 2h (3h de Brasília) e, quando agentes chegaram à boate Pulse, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.

"Às... 5h nesta manhã, foi tomada a decisão de resgatar as vítimas mantidas reféns dentro do local. Nossos policiais trocaram tiros com o suspeito. O suspeito está morto", disse o chefe de polícia de Orlando, John Mina.

Para entrar na casa noturna, a polícia realizou uma "explosão controlada" com ajuda de uma equipe da Swat. Ao menos um policial ficou ferido na troca de tiros com o agressor, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse Mina.

Não ficou claro quando as vítimas dentro do clube morreram, se foi antes, durante a tomada de reféns ou no confronto entre o atirador e a polícia.

O suspeito portava um rifle um rifle AR calibre .223 e uma pistola 9mm semiautomática, além de um "dispositivo suspeito" não identificado nele. O Corpo de Bombeiros deslocou uma equipe de desativação de artefatos explosivos, indicou o jornal local "Orlando Sentinel".

A boate Pulse é uma das casas noturnas mais emblemáticas da causa da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) na Flórida e nos Estados Unidos. O estabelecimento foi fundado em 2004 e faz parte de uma rede comunitária dinâmica na Flórida para "despertar as consciências" sobre a homossexualidade nos Estados Unidos e no mundo.


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